23 janeiro, 2007

ROLETA JOGOS DE GUERRA

“ROLETA – UM JOGO DE GUERRA.”
Conforme combinado aí vai a primeira indicação:Roleta – Um Jogo de Guerra segue para a terceira semana de temporada no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana, e recebeu a visita do autor Javier Daulte, que veio conferir a montagem carioca e saiu satisfeito com que viu. “O espetáculo ganhou um jeitinho brasileiro e suavizou um pouco do peso da tragédia Argentina e de outras montagens pelo mundo”, afirma o autor ao ser perguntado sobre o espetáculo. Roleta – Um Jogo de Guerra trata de sentimentos e atitudes pouco convencionais no que diz respeito à conduta social a qual estamos acostumados a ver, e não pretende se aprofundar em temas como a guerra bélica ou o militarismo, e sim, no poder da testosterona e dos sentimentos reprimidos, que ao serem expostos numa zona, onde a lei é o que menos importa, causam distúrbios que podem ser confundidos com sentimentos nobres, como o amor ou com o abuso de poder, existentes das instituições. Nesta guerra, onde todos esperam vencer ou ser vencido, o inusitado acontece com a chegada do inimigo que, ao invés de bombardear e definir o desfecho da batalha resolve, num ato de “generosidade”, dar uma trégua com direito a show e uma jogatina que acaba por definir vencedores e perdedores desta batalha singular. O desfecho da trama é surpreendente e o que parecia uma simples jogatina, se transforma numa rodada de deliberações de onde apenas um exército sairá vencedor. Fazem parte do espetáculo os atores Evandro Melo, Leonardo Bassit, Alexandre Maguolo, André Poubel, Saulo Menezes, João Estephanio, Kleber Loureiro e Ricardo Bogéa. O espetáculo conta ainda com o cenário de Sami Kassab, figurinos de Fabiano Ramos e Flávio de Araújo e uma produção musical bem brasileira, que não perde a referência dos ritmos latinos, criada pelo músico Rogério Baraquet especialmente para a peça. A temporada seguirá até 04 de março sempre de quinta a sábado às 21:00h e domingo às 20:00h. A direção de Paulo Japyassú que optou pela linha do tragicômico, tira de situações patéticas ao qual se expõem os personagens o riso da platéia que aos poucos vai embarcando no clima da tragédia e se deixando levar. “Não me preocupei com o riso, mas ele acaba sendo inevitável porque o romântico, a declaração de amor entre iguais e a desconstrução da figura do herói bate em cada um de maneira diferente. Para mim, Roleta não tem a conotação de uma comédia, mas aborda situações que podem se tornar engraçadas.” Palavras de Paulo Japyassú. Vale a pena conferir!
O site: http://www.roletario.com.br/
Produção: producao@roletario.com.br
Assessoria de Imprensa: patricia@roletario.com.br

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